Após analisar as imagens de uma família completa enterrada no mesmo túmulo há mais de 1.600 anos, os pesquisadores descobriram que os corpos tinham sido cobertos com gesso líquido, como o utilizado ainda hoje em diversos tipos de materiais de construção.
Segundo os especialistas, quando a mistura endureceu, formou uma impressão negativa que conservou a posição e os contornos originais dos corpos, além da marca das mortalhas, roupas e calçado, fornecendo evidências preciosas de materiais perecíveis que raramente sobrevivem em sepulturas romanas.
Uma equipe de arqueólogos da Universidade de York, no Reino Unido, utilizou escâneres 3D para estudar enterros romanos, obtendo imagens que revelam assombrosos detalhes de uma antiga prática funerária
A coautora da pesquisa, Maureen Carroll, afirmou que o modelo 3D permite conhecer os mínimos detalhes do enterro de forma assombrosa.
Agora, os especialistas esperam compreender a natureza, o significado e os elementos socioculturais por trás da prática.