"A Coreia do Norte está reforçando suas capacidades nucleares e de mísseis, e legislou o uso de armas nucleares. A aliança entre a Coreia do Sul e os EUA é agora uma aliança baseada em armas nucleares", disse o presidente sul-coreano, citado pelo artigo.
Yoon estava se referindo às suas conversas com o presidente dos EUA, Joe Biden, em abril, sobre a disposição de Washington de fornecer a Seul mais informações sobre seu planejamento nuclear no caso de um possível conflito com a Coreia do Norte.
Em sua cúpula em Washington, os dois líderes concordaram em fortalecer a chamada "dissuasão alargada" norte-americana, que prevê o uso de armas nucleares americanas para defender a Coreia do Sul.
Segundo a Reuters, "embora Yoon tenha caracterizado suas conversas com Biden como um acordo para usar as armas nucleares dos EUA no caso de um ataque nuclear norte-coreano, Biden reiterou a promessa de 'fazer todos os esforços para consultar' os aliados sobre o uso de uma arma nuclear".
Este ano, a Coreia do Norte testou seu maior míssil balístico intercontinental e, na semana passada, tentou lançar seu primeiro satélite militar, em resposta aos grandes exercícios militares entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul.
Embora o foguete e o satélite tenham caído no mar, o país prometeu tentar novamente colocar um satélite em órbita para aumentar sua capacidade de vigilância militar.