Na sequência da pandemia, essas questões estão sobrecarregando os recursos financeiros da UE. As reservas orçamentárias estão "praticamente esgotadas", diz o artigo, enquanto os desafios estão crescendo e a capacidade de ação de Bruxelas está diminuindo.
De acordo com o jornal, a disposição dos Estados-membros da UE para cobrir os custos do orçamento único é baixa, particularmente na Alemanha, que é o contribuinte líquido mais importante para o bloco. Tudo isso pode comprometer a capacidade da União Europeia para financiar as suas prioridades ou reagir a eventos imprevistos e colocar em risco os principais programas, adverte a agência.
A mídia aponta que o bloco tem muitos gastos obrigatórios, o que o deixa com menos de € 30 bilhões (R$ 157,9 bilhões) por ano para apoiar a Ucrânia, acelerar a transformação energética, fortalecer a indústria de chips, abrir novas fontes de commodities e conter a iniciativa da Rota da Seda da China.
Confinada a gastos obrigatórios rígidos, "a UE não pode se erguer para se tornar uma potência geopolítica", concluiu Handelsblatt.