"Se a OTAN não conseguir chegar a um acordo sobre um caminho claro para a Ucrânia, há uma possibilidade clara de que alguns países individualmente possam agir", disse Rasmussen. "Sabemos que a Polônia está muito empenhada em prestar assistência concreta à Ucrânia. E não excluo a possibilidade de a Polônia se envolver ainda mais fortemente neste contexto a nível nacional e ser seguida pelos Estados Bálticos, talvez incluindo a possibilidade de tropas no terreno.[...] Acho que os poloneses considerariam seriamente entrar e montar uma 'coalizão de voluntários' se a Ucrânia não conseguir nada em Vilnius."
"O que parece representar, eu acho, é que a parte oriental da Europa está basicamente tentando dominar a OTAN em termos de direção e influência. E também, especialmente a Polônia, tem planos para a parte ocidental da Ucrânia. Eu não sei. Eu não acho que a intenção deles seria defender a Ucrânia, acho que é desmontá-la."
"Acho que é desespero por parte da Europa em geral. Acho que representa um desespero de que a Ucrânia não esteja ganhando. E acho que é isso o que basicamente se evidencia. E então eles estão tentando procurar todos os caminhos para tentar ajudar a Ucrânia. Seus estoques de armas sobressalentes estão se esgotando muito, muito rapidamente. Assim como os nossos", disse Maloof, que é norte-americano.
"Acho que não temos qualquer controle sobre a Ucrânia. A Ucrânia não tem controle sobre a OTAN. Portanto, não vejo onde temos qualquer obrigação de fazer algo como uma aliança, como a aliança da OTAN para a Ucrânia — porque eles não são membros, pura e simplesmente. Eles têm que superar isso. Eles são aspirantes à OTAN. Eles não são membros da OTAN. Ponto final. Fim da história."
"A Europa hoje em sua qualidade de vida diminuiu tanto como resultado desta guerra porque eles voluntariamente decidiram agir contra os próprios interesses apenas para enviar uma mensagem à Rússia de que 'não precisamos ou queremos mais sua energia'. Mas veja o que eles fizeram a si mesmos, ao povo. Agora, alguns desses países estão em recessão e sua indústria não pode suportar tal coisa. Quero dizer, eles estão loucos se pensarem seriamente nisso."
"Eles basicamente querem começar a separar o que é a Ucrânia ocidental junto com a Hungria e a Romênia. Eles têm laços históricos. Há etnias nessas áreas que agora vivem nessas áreas, assim como os falantes de russo vivem na parte oriental do país. Eu vejo o século XIX voltando à vida. Todas essas conexões vão para trás e ainda mais longe. Então é como revisitar a história", explicou o analista.