"Nunca tivemos o F-16 em nosso portfólio, mas podemos fornecer aeroportos na Alemanha como um hub ou oferecer treinamento básico para pilotos que voaram apenas nos [jatos] MiG até o momento. O treinamento real no F-16 deve ser fornecido pelos próprios países que usam essas aeronaves", disse Strack-Zimmermann à mídia alemã.
A legisladora alemã sênior também disse que a Ucrânia não pode se tornar um membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) enquanto estiver envolvida em um conflito armado ativo.
Na semana passada, o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, disse em uma coletiva de imprensa da Comunidade Política Europeia, em Chisinau, que havia vários países preparados para fornecer à Ucrânia os F-16, o caça de sua escolha.
Após o sinal verde dos Estados Unidos para seus aliados europeus fornecerem F-16 à Ucrânia no mês passado, uma coalizão internacional começou a se formar para ajudar Kiev a obter e usar a aeronave, inclusive fornecendo treinamento para pilotos ucranianos. Altos funcionários alemães disseram em várias ocasiões que o país não forneceria os caças, mas poderia contribuir para a coalizão de outras maneiras.
A Rússia criticou as possíveis entregas de F-16 para a Ucrânia e alertou que os jatos se tornarão um alvo legítimo para as forças russas. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse na segunda-feira (5) que o fornecimento de caças F-16 para a Ucrânia se tornaria outra escalada, já que os jatos têm uma modificação com capacidade nuclear.