Em sua opinião, OTAN tem que esperar até que o conflito na Ucrânia termine.
"Mas, entretanto, na cúpula da OTAN em Vilnius, determinaremos o caminho para a adesão da Ucrânia. [...] Enquanto isso, estamos caminhando para um conselho permanente OTAN-Ucrânia. Esse é um passo importante, pois envolve Kiev nas decisões internacionais", enfatizou o vice-premiê, que parte para a visita aos Estados Unidos no domingo (11).
Quando perguntado sobre a assistência italiana à Ucrânia, o ministro disse que Roma "faz o que é necessário".
"Não estamos enviando F-16 simplesmente porque não os temos e, pelo mesmo motivo, não podemos realizar treinamento de voo com esses aviões. Nosso pacote inclui suprimentos militares, uniformes, coletes [balísticos], munição", destacou Tajani.
Ele também observou que a Itália promove a adesão da Ucrânia à União Europeia.
Anteriormente, o presidente ucraniano Vladimir Zelensky disse que a Ucrânia espera receber um convite claro para aderir ao bloco na cúpula da OTAN em Vilnius, Lituânia, em julho.
Segundo ele, as Forças Armadas da Ucrânia estão desapontadas com o fato de seu país ainda não ter recebido uma resposta positiva definitiva sobre a adesão à União Europeia e à OTAN.