"Em privado, as autoridades americanas e europeias admitem que é altamente improvável que todas as forças russas sejam expulsas dos territórios ucranianos ocupados", escreve o artigo.
O jornal observa que ainda não está claro o que exatamente os EUA, a Europa e a Ucrânia consideram como uma contraofensiva "bem-sucedida", cujo resultado determinará novas discussões sobre a continuidade da ajuda à Ucrânia.
"Publicamente, as autoridades americanas e europeias estão deixando qualquer definição de sucesso para o presidente da Ucrânia Vladimir Zelensky. Por enquanto, o sr. Zelensky não estabeleceu nenhuma meta pública, além de sua exigência, frequentemente declarada, de que as tropas russas devem deixar toda a Ucrânia", informa o jornal.
Na quinta-feira (8), o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, disse que, à 01h30 da manhã, as tropas ucranianas com cerca de 1.500 homens e 150 veículos blindados tentaram romper as defesas das Forças Armadas russas, mas perderam cerca de 350 homens e 30 tanques em duas horas.
A brigada ucraniana foi parada em todas as áreas do eixo de Zaporozhie, enfatizou o ministro.
O momento da contra-ofensiva ucraniana mudou várias vezes.
A Rússia atribuiu esse "nervosismo", em primeiro lugar, à guerra de informações e, em segundo lugar, ao fato de o Ocidente exigir resultados rápidos e vitoriosos das autoridades de Kiev, que eles têm que reportar constantemente.