A região de Kherson, que foi visitada por Denis Manturov, vice-premiê e ministro de Indústria e Comércio da Rússia, foi atingida por um ataque de míssil poucos minutos após sua partida, comunicou no domingo (11) o Ministério de Indústria e Comércio da Rússia à Sputnik.
"O vice-premiê viajou na véspera para a região de Kherson, onde discutiu com a liderança da região a assistência aos residentes das áreas inundadas e o fornecimento a eles de bens essenciais, incluindo medicamentos e alimentos", contou o ministério.
Questionado se o alto responsável russo estava de fato no local atingido pelos mísseis britânicos Storm Shadow, um porta-voz do Ministério de Indústria e Comércio respondeu "confirmamos".
As redes sociais ucranianas explodiram com ameaças de "apanhar" o ministro em sua próxima visita depois que a notícia de sua estadia na região de Kherson se tornou conhecida.
As tropas ucranianas lançaram na noite terça-feira (6) uma série de ataques contra a usina hidrelétrica de Kakhovka, destruindo a parte superior da barragem, enquanto a barragem do reservatório em si não foi danificada. Como resultado, a água tem saído dela descontroladamente.
Vladimir Leontiev, chefe da administração do distrito urbano de Novaya Kakhovka, culpou Kiev pela destruição da usina hidrelétrica.
Um dos objetivos do regime de Kiev ao destruir a usina hidrelétrica de Kakhovska é privar a Crimeia de água, disse Dmitry Peskov, porta-voz presidencial da Rússia.
Sergei Shoigu, ministro da Defesa da Rússia, disse que Kiev cometeu um ato de terrorismo ao explodir a usina hidrelétrica de Kakhovka, o que levou à inundação de grandes áreas.
A usina hidrelétrica de Kakhovka é o sexto, inferior e último estágio da cascata da usina hidrelétrica de Dniepre, localizada a cinco quilômetros da cidade de Novaya Kakhovka, na região de Kherson, que se tornou parte da Rússia a partir de 30 de setembro de 2022 em resultado de um referendo.