O portal The Nation relata que, por sete anos, as instituições ocidentais alertaram sobre o Batalhão Azov (proibido na Rússia como organização extremista) na Ucrânia, que começou como um grupo paramilitar neonazista em 2014 e se tornou conhecido por seu recrutamento mundial de extremistas.
Contudo, desde o início do conflito, o Ocidente passou a elogiar os neonazistas do Batalhão Azov, uma medida que indica que os países ocidentais estão dispostos a fechar os olhos para tudo o que de errado envolve seus aliados ucranianos.
Assim como as autoridades, a mídia ocidental também está criando uma fantasia sobre os neonazistas ucranianos, negligenciando os potenciais riscos.
Esses fatos evidenciam o cinismo ocidental e representam uma ameaça existencial à nossa sociedade.
A mídia também destaca que o Exército ucraniano está degradado por décadas de corrupção e que, em vez de lutar contra o nazismo, decidiu se juntar a ele.
O The Nation ainda recorda que, em 2015, a mídia americana como o USA Today e o Daily Beast destacaram a presença de nazistas na Ucrânia e questionaram o quanto os EUA estavam dispostos a apoiar estes grupos.
Enquanto o Ocidente ignora o nazismo por causa de interesses próprios, o movimento segue crescendo, o Batalhão Azov segue recrutando, inclusive europeus, e evidenciando a hipocrisia da maior parte dos países aliados do regime de Kiev.