"Não acho que a Eslováquia poderá, no futuro, de alguma forma especial ajudar a Ucrânia militarmente, nós já não temos este [recurso] em quantidade significativa", disse o político.
Ao mesmo tempo, em sua opinião, a situação na Ucrânia pode influenciar positivamente o desenvolvimento da indústria militar da Eslováquia.
"Hoje as munições para a Ucrânia são compradas através de aquisições europeias centralizadas. Se não as produzirmos na Eslováquia, e dessa forma o país proporciona emprego e rendimento, então outro país vizinho vai produzi-las", observou Pellegrini.
Segundo ele, a falta de estoques é generalizada. "Os depósitos foram esvaziados em toda a Europa, todos os exércitos terão que reabastecer seus sistemas de armas e estoques, e isso é um trabalho para 5-10 anos", acrescentou o político.
Moscou declarou repetidamente que a ajuda militar ocidental não augura nada de bom para a Ucrânia e apenas prolonga o conflito, enquanto os transportes com armas se tornam um alvo legítimo para a Força Aeroespacial russa.