Pequim implanta novo tipo de aeronave de reconhecimento em meio a tensões na região

O Exército de Libertação Popular (ELP) da China implantou um novo tipo de aeronave de reconhecimento para monitorar e reunir dados de inteligência durante os exercícios militares liderados pelos EUA nas águas do Pacífico.
Sputnik
Os Estados Unidos estão realizando um exercício naval conjunto com Japão, França e Canadá nas águas do Pacífico ao leste da ilha de Taiwan.
De acordo com o jornal Global Times, grupos de ataque com porta-aviões norte-americanos realizaram operações com as Marinhas japonesa, francesa e canadense no mar das Filipinas, envolvendo mais de 12 mil soldados.
A região é um ponto estratégico e de disputa, e a presença norte-americana poderia resultar em ações chinesas para conter as interferências estrangeiras relacionadas à questão de Taiwan, segundo especialistas citados pelo GT.
Em meio a tensões, a China implantou seu novo avião de reconhecimento Y-9, chamando a atenção dos especialistas locais, por ser a primeira aparição desse tipo de aeronave.
Conforme informações, a aeronave rastreou, monitorou e obteve dados de inteligência durante os exercícios militares liderados pelos EUA, enquanto os bombardeiros de Pequim simulavam ataques durante um treinamento na região.
A situação em torno de Taiwan voltou a se agravar depois que Tsai Ing-wen, presidente de Taiwan, se reuniu em abril com Kevin McCarthy, presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, com Pequim lançando em resposta durante três dias grandes exercícios militares perto da ilha, o que chamou de "aviso" aos separatistas taiwaneses e às potências estrangeiras.
Taiwan é governada de forma independente da China continental desde 1949. Pequim considera a ilha uma província da China, enquanto Taiwan afirma ser um país autônomo, mas sem declarar formalmente a independência. Pequim se opõe a qualquer contato oficial estrangeiro com Taipé e considera indiscutível a soberania chinesa sobre a ilha, que afirma que será restaurada em pleno no futuro.
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