"O Egito apresentou candidatura para aderir ao grupo BRICS porque uma das iniciativas que o BRICS está fazendo agora é conversão máxima do comércio para moedas alternativas, sejam elas moedas nacionais ou a criação de uma moeda comum. O Egito está muito interessado nisso", disse o diplomata citado pela mídia russa.
Anteriormente, Ashraf Patel, pesquisador sênior associado do Instituto para o Diálogo Global e membro da Rede de Think Tank do BRICS na África do Sul, disse à Sputnik que a moeda de reserva proposta pelo BRICS poderia garantir a estabilidade econômica global, protegendo as nações das sanções ocidentais e crises financeiras.
"O BRICS tem o potencial de proporcionar uma 'estabilidade econômica de base ampla' nos assuntos mundiais, ao mesmo tempo em que cria plataformas alternativas em áreas-chave, sendo uma delas a moeda de reserva do BRICS", disse o especialista.
Além do Egito, outros países se mostraram interessados em entrar neste grupo econômico que une atualmente Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Recentemente, veio à tona que o presidente francês Emmanuel Macron, pediu ao presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, que desse a possibilidade de participar da cúpula do BRICS em agosto de 2023.