"Os Estados Unidos estão se aproximando do abismo da crise ucraniana. Continuam impelindo a situação no leste da Ucrânia para uma tragédia ainda maior. Eles forçam dezenas de países a fornecer armas e munições ao regime de Zelensky", disse Antonov, comentando o novo pacote de assistência militar dos EUA a Kiev no valor de cerca de US$ 325 milhões (R$ 1.57 bilhão).
De acordo com o diplomata, Washington não pretende desistir de seu objetivo principal – infligir uma derrota estratégica à Rússia no campo de batalha. Ao mesmo tempo, ele observou que os EUA não se importam à custa de quantas vidas este resultado será alcançado.
"Os políticos dos EUA precisam de sucesso para justificar a linha insensata na questão ucraniana, para justificar a conveniência dos gastos e demonstrar 'sucessos' na luta contra a Rússia na véspera das próximas eleições presidenciais dos EUA em 2024", sublinhou o embaixador.
Ele acrescentou que Washington não demonstra interesse em negociar soluções para o conflito ucraniano e não estão dispostos a parar por nada.
As Forças Armadas da Rússia prosseguem a operação militar especial na Ucrânia, anunciada pelo presidente russo Vladimir Putin em 24 de fevereiro de 2022. Segundo o chefe de Estado da Rússia, entre os objetivos principais da operação lançada estão a "desmilitarização e desnazificação" do país vizinho.