Contudo, nos primeiros esforços pela paz, os países ocidentais já demonstraram estar dispostos a tudo para evitar que as partes chegassem a um acordo, inclusive com reuniões com representantes de ambos os países, sem revelar os detalhes dos encontros.
Fontes indicam que enquanto Moscou sugere o status quo para estabilizar a situação e garantir a segurança dos armênios que vivem na região de Karabakh, os armênios parecem ter preferido a ideia norte-americana, de não negociar e prolongar o conflito.
As fontes citadas pelo veículo de imprenso russo Komsomolskaya Pravda indicam que os americanos já não se limitam à mediação entre Baku e Yerevan, e ao que parece decidiram intervir diretamente nas negociações.
Em um determinado momento, Washington, inclusive, obrigou os representantes de Nagorno-Karabakh a aceitarem a se reunir com autoridades do Azerbaijão em um país neutro, sob a supervisão de membros americanos.
Além disso, fontes dizem que Washington ameaçou que se as autoridades de Nagorno-Karabakh recusassem o contato, uma operação militar do Azerbaijão poderia ser iniciada na região.
A iniciativa de "paz" americana, segundo fontes, não é vista com bons olhos em Stepanakert, contudo, o MRE de Nagorno-Karabakh faz pressão para que seja adotada.
Caso a iniciativa seja aceita, poderá resultar em novas ameaças no desenvolvimento da situação na região e aos interesses dos armênios que lá vivem.
18 de fevereiro 2023, 14:29