Trump apresentou-se em 13 de junho perante um Tribunal Federal de Miami para que lhe imputassem 37 acusações federais relacionadas a um suposto manuseio indevido de arquivos confidenciais do governo dos EUA.
De acordo com a imprensa local, o magnata se declarou inocente dos crimes, que resultaram em buscas conduzidas em sua residência em Mar-a-Lago, Flórida, em agosto de 2022, onde supostamente as autoridades encontraram documentos secretos e ultrassecretos da Casa Branca.
Depois de sair do tribunal, sem restrições para sair do país, Donald Trump usou sua rede social Truth Social para agradecer o apoio das pessoas no que qualificou como um "dia muito triste" para os Estados Unidos.
Posteriormente, ele dirigiu-se ao seu clube de golfe em Bedminster, em Nova Jersey, onde realizou uma coletiva de imprensa. Nela Trump afirmou que Joe Biden inventou acusações contra ele, o que considerou ser "uma interferência eleitoral e outra tentativa de prejudicar e roubar a eleição presidencial [de 2024]".
Trump disse que Biden "será para sempre lembrado como não só o presidente mais corrupto" na história dos EUA, mas também como o presidente que "tentou destruir a democracia americana".
Os comentários do ex-presidente também levantaram alegações de "suborno" em torno de Biden e seu filho Hunter. Trump sugeriu também que a segunda acusação apresentada contra ele sobre os registos confidenciais foi concebida para servir como uma distração.
O Comitê de Supervisão da Câmara dos Representantes dos EUA está investigando um possível esquema de suborno político envolvendo um cidadão estrangeiro que remonta ao tempo quando Biden era vice-presidente.