"Continuamos a trabalhar em conjunto com o Japão e mais de 50 países ao redor do mundo para fornecer apoio à Ucrânia", disse um porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA ao jornal.
Os projéteis japoneses vão ajudar a reabastecer os estoques dos Estados Unidos, esgotados pela enorme quantidade de assistência militar fornecida à Ucrânia, disse a matéria, acrescentando que Washington enviou à Ucrânia mais de dois milhões de projéteis de 155 mm desde o início da operação militar especial da Rússia, em 24 de fevereiro de 2022.
No início de junho, a mídia informou, citando fontes, que Washington havia encontrado uma maneira de comprar o TNT no Japão para a produção de projéteis de 155 mm. A manobra foi necessária, pois os regulamentos de exportação do Japão proíbem a venda de mercadorias letais no exterior.
Os países ocidentais forneceram à Ucrânia obuseiros M777, bem como obuseiros autopropulsados PzH 2000, Krab e Caesar que disparam projéteis de 155 mm.
Na terça-feira (13), o Departamento de Defesa dos Estados Unidos disse que Washington forneceria outro pacote de assistência de segurança de US$ 325 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão) à Ucrânia, que vai incluir projéteis de artilharia, entre outras coisas.
Moscou alertou repetidamente contra o envio contínuo de armas para Kiev. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que qualquer carga que contivesse armas para a Ucrânia se tornaria um alvo legítimo para a Rússia. Moscou enfatizou repetidamente que os altos níveis de ajuda militar entregues à Ucrânia estão apenas prolongando o conflito.