Operação militar especial russa

Japão e EUA discutem fornecimento de projéteis de 155 mm para a contraofensiva da Ucrânia, diz mídia

O Japão está considerando fornecer projéteis de artilharia de 155 mm para os Estados Unidos sob um acordo de 2016 que permite que os dois países troquem munições como parte de sua aliança de segurança, informou a mídia norte-americana nesta quinta-feira (15), citando fontes.
Sputnik

"Continuamos a trabalhar em conjunto com o Japão e mais de 50 países ao redor do mundo para fornecer apoio à Ucrânia", disse um porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA ao jornal.

Os projéteis japoneses vão ajudar a reabastecer os estoques dos Estados Unidos, esgotados pela enorme quantidade de assistência militar fornecida à Ucrânia, disse a matéria, acrescentando que Washington enviou à Ucrânia mais de dois milhões de projéteis de 155 mm desde o início da operação militar especial da Rússia, em 24 de fevereiro de 2022.
No início de junho, a mídia informou, citando fontes, que Washington havia encontrado uma maneira de comprar o TNT no Japão para a produção de projéteis de 155 mm. A manobra foi necessária, pois os regulamentos de exportação do Japão proíbem a venda de mercadorias letais no exterior.
Os países ocidentais forneceram à Ucrânia obuseiros M777, bem como obuseiros autopropulsados PzH 2000, Krab e Caesar que disparam projéteis de 155 mm.
Na terça-feira (13), o Departamento de Defesa dos Estados Unidos disse que Washington forneceria outro pacote de assistência de segurança de US$ 325 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão) à Ucrânia, que vai incluir projéteis de artilharia, entre outras coisas.
Moscou alertou repetidamente contra o envio contínuo de armas para Kiev. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que qualquer carga que contivesse armas para a Ucrânia se tornaria um alvo legítimo para a Rússia. Moscou enfatizou repetidamente que os altos níveis de ajuda militar entregues à Ucrânia estão apenas prolongando o conflito.
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