Panorama internacional

Reação da economia mundial e criação de moeda única alavancam Rússia e afundam EUA, diz especialista

Em entrevista à Sputnik durante o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo, o economista russo, Ilias Zaripov, destacou as ações da Rússia para contornar as sanções ocidentais e a busca de Moscou por novas estratégias e novos parceiros econômicos.
Sputnik
O economista destaca que as medidas tomadas pela Rússia estão alavancando o sistema financeiro nacional e seus setores, como os instrumentos para atrair investidores internos e externos.
Zaripov também falou sobre a ideia da criação de uma moeda única como alternativa ao dólar, destacando a importância de um novo sistema financeiro para os países do Oriente Médio, algo que foi citado em muitas outras ocasiões, contudo a ideia foi combatida pelos EUA, que sabiam das consequências para o dólar no mercado mundial.
Ele também destaca que a atual situação é diferente, e que a criação de uma moeda única no Oriente Médio é algo real.
O analista observa que a economia mundial atualmente vive um momento de pré-crise, e é por isso que os Estados Unidos estão enfrentando dificuldades, vivendo em uma crise bancária permanente.
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EUA admitem que sanções estão obrigando outros países a buscarem alternativas ao dólar
Contudo, enquanto os norte-americanos tentam escapar da crise e enquanto essa possibilidade existe, a economia mundial já saiu da zona turbulenta, fazendo com que os investidores visem novos mercados que ofereçam condições melhores e estabilidade.
Com a instabilidade da economia americana, que está cada vez mais próxima de um colapso e com o dólar sendo usado como um instrumento de pressão pelo Ocidente, a economia mundial passa a ter uma nova visão da situação, abrindo novas portas e oportunidades entre os países que buscam o fim de um mundo unipolar com doutrinas impostas por países que tentam manter sua soberania a todo custo, segundo o especialista.
Esse cenário também alavanca a economia russa, que passa a contar com novos investidores e mercados no Oriente Médio, Ásia, América Latina e África, regiões que sempre estiveram à mercê da "soberania norte-americana" e seus aliados ocidentais.
Enquanto isso, os EUA seguem perdendo seu domínio, aproximando-se de um colapso econômico e vendo o fim da hegemonia do dólar cada vez mais próximo.
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