O analista do jornal observou que a estratégia russa é "infligir atrito nas unidades ucranianas e recuar sem sofrer muitas perdas".
"Os russos estão tentando infligir o maior número de baixas e destruir o maior número possível de veículos na zona de batalha em frente das principais linhas defensivas, esgotando as forças ucranianas antes que elas cheguem a elas [linhas de defesa]. Com efeito, isso transforma a área na frente da linha de defesa principal em uma zona de morte", observa-se no artigo.
Se tal tática se mostrar eficaz, a Ucrânia pode perder muitos de seus militares recentemente treinados e equipamentos militares para realizar todas as tarefas, notaram os autores do artigo, acrescentando que, com cada passo em frente, os soldados ucranianos se tornam mais vulneráveis e desprotegidos.
Assim, na quinta-feira (15) o ex-conselheiro do Pentágono coronel Douglas McGregor afirmou que as Forças Armadas da Ucrânia não tinham feito progressos durante a contraofensiva. Segundo McGregor, os "êxitos" da ofensiva ucraniana estão longe da zona de combate, por isso não têm valor.
Anteriormente, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que acredita que a contraofensiva da Ucrânia já começou e ressaltou que, embora o potencial ofensivo das forças ucranianas ainda seja ativo, Kiev sofreu derrotas em todas as áreas onde tinha tentado lançar a contraofensiva contra as tropas russas.