"Embora os aliados tenham conseguido reduzir os custos iniciais, oferecendo aeronaves de frotas existentes [...], a manutenção desses F-16 em segunda mão potencialmente vai atingir centenas de milhões de dólares por ano", escreve a agência, assinalando simultaneamente o aumento contínuo do descontentamento nos países da Europa e nos Estados Unidos devido ao elevado custo do apoio à Ucrânia.
De acordo com os autores do artigo, é improvável que a entrega dos F-16 a Kiev seja realizada "a tempo" e, ainda mais, que isso ajude Kiev na contraofensiva.
Além disso, a agência ressalta que aeronaves desatualizadas por si só não serão suficientes para obter vantagem nos combates aéreos contra a Rússia. Também é mencionado que a vida útil desses caças usados também será significativamente menor, de acordo com a agência.
Na quinta-feira (15), o chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, Mark Milley, disse que é prematuro falar sobre os termos específicos de entrega à Ucrânia de caças F-16 ou outras aeronaves modernas para operações de combate.
Por sua vez, a Rússia enviou uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. O chanceler russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.