Panorama internacional

Mesmo após ida de Blinken a Pequim, laços China-EUA seguirão 'no congelamento profundo', diz mídia

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, está indo para a China neste fim de semana para discutir "o estado terrível" das relações entre Washington e Pequim, segundo publicação no The Washington Post.
Sputnik
O presidente dos EUA, Joe Biden, disse que quer inaugurar um "degelo" nas relações entre os dois países, mas os obstáculos para o desanuviamento permanecem enormes, informou The Washington Post na sexta-feira (16).
De fato, as relações atingiram um nível tão baixo que muitos observadores informados duvidam que um degelo esteja mesmo previsto nas cartas.
Especialistas entrevistados pelo jornal observam que ambos os lados (China e EUA) entendem as desvantagens da separação completa entre eles e, dadas as restrições impostas pelas sanções, faz sentido que ambos os países busquem oportunidades de cooperação em outras áreas.
Mas, como se observa no artigo, por mais positivas que sejam essas tendências de aquecimento, as perspectivas de um degelo enfrentam um fato frio e duro: geopoliticamente, os Estados Unidos e a China desconfiam profundamente uns dos outros.
É improvável que isso mude em breve. As relações sino-americanas permanecerão solidamente no congelamento profundo em um futuro previsível. Qualquer um que queira alterar isso seria bem aconselhado a começar a se concentrar nas chances de um progresso modesto, destaca publicação.
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