O incidente ressonante ocorreu em Varsóvia na quinta-feira (15), e não foi resolvido até agora: os guardas de Cyril Ramaphosa, que seguia para negociações em Kiev, bem como os jornalistas, ficaram por um dia presos no aeroporto.
O chefe de segurança do presidente acusou a Polônia de tentar sabotar a missão de paz. Por sua vez, a guarda de fronteira polonesa afirma que os guardas do líder sul-africano permanecerem voluntariamente no avião em Varsóvia, pois não tinham permissão para entrar no país com armas.
No caminho de Varsóvia para Kiev, o presidente Cyril Ramaphosa queria ser acompanhado por guardas fortemente armados. De acordo com Rzeczpospolita, "o presidente voou em um avião para a Polônia, e em outro – acompanhando-o – seguiam 120 pessoas – jornalistas e membros da sua guarda".
Alega-se que "os guardas tentaram descarregar 12 contêineres com armas do avião". Nenhuma fonte dessa informação foi fornecida.
Os jornalistas sul-africanos, em vez de cobrir a viagem, passaram a noite no avião sem oportunidade de tomar banho e escovar os dentes, e a tripulação da companhia aérea sul-africana South African Airways (SAA) comprou-lhes comida.
Como relata a agência TimesLIVE, o chefe do Serviço de Segurança do presidente da África do Sul, major-general Wally Rhoode, acusou o governo polonês de tentar interromper a missão de paz do presidente Ramaphosa e afirmou que a vida do presidente esteve "em perigo".