Panorama internacional

Chancelaria chinesa: conflito militar entre Pequim e Washington só ocorrerá se EUA o provocarem

A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, na véspera da visita do secretário de Estado dos EUA Antony Blinken ao país, criticou o artigo da Bloomberg sobre supostas ações provocativas do Exército chinês.
Sputnik
No sábado (17), a representante oficial da chancelaria da China publicou um screenshot do artigo da Bloomberg intitulado "A Сhina deve atender a demanda de Blinken sobre salvaguardas contra confrontos militares acidentais".
A Bloomberg escreveu também que a competição militar com os Estados Unidos "pode custar à China caro", uma vez que "as Forças Armadas dos EUA permanecem as mais poderosas no mundo".

"Para muitos leitores chineses, esse artigo é uma chantagem. O autor e o editor podem precisar de aulas de história e de geografia", disse Chunying.

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Ela destacou que "se um conflito militar inesperado entre a China e os EUA surgir, não vai ser causado por ações provocativas da China ao enviar navios de guerra e aviões a Los Angeles ou à costa da Califórnia".

"O mais provável é que seja causado por navios de guerra e aviões dos EUA perto do território chinês. Nas relações com um país do tamanho da China, o maior princípio é o respeito mútuo", escreveu a representante oficial da chancelaria chinesa.

No domingo (18) de manhã, a mídia chinesa informou que o secretário de Estado dos EUA Antony Blinken chegou a Pequim por volta das 7h30, horário local, (20h30 de 17 de junho, no horário de Brasília).
É a primeira viagem em cinco anos do secretário de Estado norte-americano à China, que ocorre em meio a uma degradação significativa das relações entre Pequim e Washington, causada, entre outras coisas, pela questão de Taiwan, o incidente do balão chinês abatido e as contradições na área do comércio e da tecnologia.
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