"Atualmente, as relações China-EUA estão em seu ponto mais baixo desde o estabelecimento dos laços diplomáticos, o que é contrário aos interesses fundamentais dos povos de ambos os países e não atende às aspirações da comunidade internacional", disse Qin, segundo a Televisão Central da China, após uma reunião com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em Pequim.
Além disso, o ministro afirmou que Taiwan é o principal problema nas relações sino-americanas, representando também o maior risco. Os EUA não devem apoiar a independência de Taiwan, ressaltou ele durante sua reunião com Blinken.
Mesmo assim, de acordo com o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, Antony Blinken e Qin Gang mantiveram conversas substantivas e construtivas em Pequim, durante as quais o secretário de Estado norte-americano teria dito ao chanceler chinês que os Estados Unidos protegeriam os interesses e valores do povo norte-americano e o convidavam a fazer uma visita recíproca a Washington.
Blinken disse que os EUA "sempre defenderão os interesses e valores do povo americano" e vão cooperar com seus aliados para promover sua visão "para um mundo livre, aberto e que defenda a ordem internacional baseada em regras", diz o comunicado.
Ainda segundo o documento, as reuniões do representante de Washington com autoridades chinesas em Pequim vão prosseguir amanhã, dia 19 de junho.