Panorama internacional

Reino Unido aprova lei para manter sanções contra a Rússia até que pague compensação à Ucrânia

O Ministério das Relações Exteriores britânico também declarou que a lei do país europeu agora permite que os russos sancionados transfiram seus ativos congelados para a reconstrução ucraniana.
Sputnik
O Reino Unido aprovou uma legislação que permitirá a manutenção das sanções contra a Rússia até que Moscou pague uma indenização à Ucrânia, comunicou o Ministério das Relações Exteriores britânico.
"O governo está assumindo poderes para manter as sanções russas até que a compensação seja paga à Ucrânia, e está introduzindo uma rota para que os ativos russos congelados sejam doados para a reconstrução ucraniana, de acordo com a nova legislação anunciada hoje [19] por James Cleverly, secretário de Relações Exteriores", explica o comunicado de segunda-feira (19).
Além disso, apontou a chancelaria, o Reino Unido criará um fundo que permitirá que os russos sancionados transfiram seus ativos congelados para a reconstrução da Ucrânia.
"Esse será um processo voluntário pelo qual os indivíduos sancionados poderão solicitar a liberação de fundos com o propósito expresso de apoiar a recuperação e a reconstrução da Ucrânia", disse o ministério.
Panorama internacional
Empresário russo recusa entregar fundos da venda do Chelsea só para a Ucrânia, segundo mídia
No domingo (18), o jornal britânico Daily Mail informou que o governo do Reino Unido e o empresário russo Roman Abramovich, que era até 2022 proprietário do clube de futebol britânico Chelsea, mas foi forçado a vendê-lo devido à campanha de sanções de Londres contra Moscou, não chegaram a um acordo sobre a distribuição dos fundos recebidos pelo empresário com a venda do clube, já que Abramovich desejou que os fundos fossem enviados não apenas para os ucranianos, mas também para os russos afetados pelo conflito.
O governo do Reino Unido e a Comissão Europeia se opuseram ao desejo de Abramovich de enviar fundos para a Rússia.
Os países ocidentais impuseram sanções abrangentes à Rússia depois que ela iniciou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, além de fornecerem constantes pacotes de apoio a Kiev no conflito.
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