"A China está pronta para trabalhar com todas as partes, incluindo Estados africanos, para criar condições favoráveis para resolver a crise", disse a porta-voz.
Ela também acrescentou que Pequim "apoia todos os esforços destinados a resolver a crise ucraniana e elogia o papel ativo de países africanos como a África do Sul".
Ainda de acordo com Mao Ning, a situação mostra que o conflito e "as sanções não resolvem o problema" e que o diálogo e as negociações são a única forma de o resolver.
No dia 17 de junho, o presidente russo, Vladimir Putin, se reuniu com os chefes de Estado da África do Sul, Cyril Ramaphosa, do Senegal, Macky Sall, da Zâmbia, Hakainde Hichilema, o presidente da União Africana (UA) e também líder da União de Comores, Azali Assoumani, bem como o primeiro-ministro do Egito, Moustafa Madbouly, e representantes de Uganda e do Congo.
No dia 16 de junho, os líderes desses países africanos se reuniram com o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, em Kiev.
A delegação africana apresentou a sua iniciativa para resolver a crise na Ucrânia, que inclui dez pontos relacionados com as garantias de segurança, a livre circulação de cereais pelo mar Negro, a libertação dos prisioneiros de guerra e o início antecipado das negociações entre Moscou e Kiev.