Nesta quarta-feira (21), o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse que os Estados Unidos enviarão mais US$ 1,3 bilhão (R$ 6,20 bilhões) em ajuda à Ucrânia para reformar sua rede de energia e modernizar seus portos, ferrovias e outras infraestruturas.
"A recuperação é lançar as bases para a Ucrânia prosperar como um país seguro e independente, totalmente integrado à Europa, conectado a mercados em todo o mundo […]. Com o apoio do Congresso dos EUA, forneceremos mais de US$ 1,3 bilhão em ajuda adicional para ajudar a Ucrânia a alcançar esse objetivo", disse Blinken na Conferência de Recuperação da Ucrânia em Londres segundo a Reuters.
A nova ajuda soma-se aos mais de US$ 20 bilhões (R$ 95,3 bilhões) em assistência econômica e de desenvolvimento que Washington forneceu a Kiev desde o começo da operação russa na Ucrânia.
Convite para cúpula da OTAN
Também nesta quarta-feira (21), Andrei Yermak, chefe do gabinete de Vladimir Zelensky, disse que Kiev espera ser convidada a ingressar na OTAN com uma "data aberta" na cúpula da aliança militar na Lituânia no próximo mês.
"Esperamos que a Ucrânia seja convidada para a OTAN com uma data em aberto. Isso pode criar um sinal", disse ele citado pela agência britânica.
Ao mesmo tempo, Yermak afirmou que se a aliança fracassar em entregar uma decisão "forte" na cúpula em julho em Vilnius, o fato desmoralizará os ucranianos, acrescentando que já Kiev havia demonstrado que estava pronta para se juntar à aliança através de sua luta no campo de batalha, relata a mídia.
Ao mesmo tempo, o chefe do gabinete de Zelensky disse que estão em andamento consultas entre os Estados Unidos e a Ucrânia sobre as medidas que os líderes da OTAN aprovariam em Vilnius para reforçar a segurança do território ucraniano até que o país do Leste Europeu receba a garantia de segurança coletiva da aliança.