"Era para ser um grande verão [europeu] para a OTAN dando boas-vindas à Suécia e à Finlândia na cúpula em Vilnius e exibindo os melhores tanques do Ocidente e outros veículos militares na contraofensiva relâmpago da Ucrânia contra a Rússia. Mas depois tiveram que enfrentar a realidade", aponta o autor do artigo.
De acordo com ele, o conflito revelou a grande vulnerabilidade do Ocidente em relação à Rússia: insuficiência industrial.
"Claro, fabricantes de armas como a Lockheed Martin e Raytheon estão ficando muito ricos com a guerra, mas principalmente esvaziando seus estoques. Na verdade, fazer com que as economias financiadas e desindustrializadas do Ocidente produzam novas armas, munições e equipamentos – ao mesmo tempo que tentam mudar para 'energia verde' para enfrentar as duas maiores potências industriais do mundo é mais fácil dizer do que fazer", explicou Malic.
Nesta semana, Jens Stoltenberg, secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), durante a conferência econômica do Dia da Indústria Alemã alertou que os arsenais da Aliança Atlântica estão vazios devido ao apoio a Kiev, e precisam ser reabastecidos com urgência.