Pesquisas geofísicas na área estudada, desde 2008, revelaram uma cova com um diâmetro de até 75 metros.
De acordo com o portal polonês Nauka W Polske, a equipe de escavação encontrou duas sepulturas, datadas do século II d.C.
Em uma das tumbas havia restos mortais de uma pessoa que fora cremada dentro de uma caixa de madeira junto com seus pertences funerários.
A equipe também descobriu que após a cremação, tábuas de madeira foram colocadas em cima do buraco em sua cova, uma prática conhecida como "Carsium do baixo Danúbio" no período romano.
Crânio de lobo no topo de um túmulo saqueado de 1.800 anos na Romênia foi deixado por saqueador que temia vingança, segundo especialistas.
Já no segundo túmulo, os especialistas encontraram uma ossada com um balsamário de vidro, bem como uma moeda de bronze do reinado do imperador Adriano na boca do defunto.
O túmulo encontrado apresentava sinais de roubo e violação, ocorridos há dois mil anos.
Após o roubo, foram colocadas pedras e um crânio de lobo em cima das sepulturas, uma espécie de ritual mágico para fechar o espaço saqueado e impedir a fuga de um possível espírito vingativo.
Essa prática sugere que o roubo tenha sido cometido pelos Getas, povo que habitava a região da Romênia antes dos gregos e romanos.
No local, foi ainda encontrada uma grande quantidade de sementes de nozes, restos de pinhas e de plantas.