"As expectativas sobre o plano da atual contraofensiva foram superestimadas", disse o alto funcionário ucraniano, classificando a fase em andamento como "operação preparatória".
Em declarações ao canal de TV norte-americano publicadas neste domingo (25) Reznikov reconheceu que as tropas russas têm "linhas de defesa muito fortes, em particular os campos minados".
"É preciso entender que é uma guerra com diferentes circunstâncias e diferentes obstáculos", observou o ministro, acrescentando que se deve acreditar nas Forças Armadas ucranianas e nos armamentos que Kiev recebe dos seus aliados e que "eles farão seu trabalho".
Neste sentido, o ministro ucraniano se referiu à "manobrabilidade muito sofisticada" dos blindados ocidentais que a Ucrânia tem recebido, tais como os veículos de combate de infantaria Bradley, acrescentando que os "soldados gostam deles".
Por sua vez, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, reconheceu em entrevista à CNN que para Kiev a contraofensiva é um "desafio, um terreno difícil", embora as Forças Armadas ucranianas "tenham um plano concreto que seguem".
Anteriormente, a Rússia informou que entre 4 e 21 de junho, o seu Exército destruiu 246 tanques da Ucrânia, dos quais 13 eram de fabricação ocidental, 595 veículos blindados de combate, 279 peças de artilharia e morteiros, dez caças táticos e 264 drones.