"Ainda não é tempo para a adesão [da Ucrânia] à OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte], a paz deve primeiro ser alcançada, mas os primeiros passos para a adesão já podem ser dados na cúpula da Aliança Atlântica a ser realizada em Vilnius em julho, permitindo a criação de um Conselho OTAN-Ucrânia, que a Itália apoia fortemente", disse em entrevista ao La Stampa.
Falando de apoio a Kiev, Tajani ressaltou que a Itália continuaria "enquanto sua independência estiver em perigo" e "se necessário, armamento".
Ao mesmo tempo, o ministro observou a contribuição da Itália para a recuperação da Ucrânia, em particular, enviando cerca de 100 toneladas de materiais elétricos.
Por sua vez, o presidente ucraniano Vladimir Zelensky disse que Kiev espera receber um convite claro para aderir à OTAN na reunião de julho em Vilnius, na Lituânia.
Segundo o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitry Kuleba, o país não aceitará nenhuma outra decisão da cúpula do bloco, exceto um convite para se juntar a ela.
No final de maio, o chanceler russo Sergei Lavrov advertiu durante o discurso no XI Encontro Internacional de altos representantes encarregados de questões de segurança que os países da OTAN estão envolvidos no conflito ucraniano e essa linha irresponsável aumenta a ameaça de um confronto militar direto entre potências nucleares.