Panorama internacional

Washington esperava 'mais derramamento de sangue' no motim do Grupo Wagner, relata mídia americana

Autoridades dos EUA previam uma resistência mais forte das tropas russas regulares ao Grupo Wagner durante o motim abortado, informou a CNN.
Sputnik
Os EUA esperavam mais resistência à tentativa do motim da empresa militar privada Wagner, disse uma fonte à CNN, prevendo que a insurreição abortada seria "muito mais sangrenta do que foi".
A comunidade de inteligência em Washington afirma ter tido informações sobre os planos de Yevgeny Prigozhin, de acordo com relatos da mídia dos EUA, e também acreditava que isso resultaria em maior derramamento de sangue.
"Eu sei que avaliamos que seria muito mais violento e sangrento", disse a fonte à CNN.
Na noite de sábado (24) na cidade russa em Rostov-no-Don, a sede do Distrito Militar do Sul foi tomada pelas forças e equipamentos do Grupo Wagner. Grupos de homens armados atravessaram a cidade, e bloqueios de estradas foram montados nas entradas e saídas.
Isso aconteceu no contexto das declarações de Yevgeny Prigozhin sobre os supostos ataques de mísseis e bombas das Forças Armadas russas contra os campos do Grupo Wagner, tendo tanto o Ministério da Defesa da Rússia quanto o Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia negado isso.
O presidente russo, Vladimir Putin, fez um discurso televisionado à nação no sábado (24), no qual descreveu as ações do Grupo Wagner como um motim armado e traição, e prometeu medidas duras contra os insurgentes.
No final do dia, o gabinete presidencial belarusso disse que Prigozhin havia concordado com a proposta do presidente belarusso Aleksandr Lukashenko de interromper o movimento das tropas de Wagner na Rússia e tomar novas medidas para acalmar a situação. Prigozhin posteriormente confirmou a informação, dizendo que as tropas de Wagner estavam voltando para seus acampamentos.
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