Panorama internacional

Artilharia ocidental fornecida à Ucrânia está ficando inoperável devido ao desgaste, aponta revista

Devido ao desgaste da artilharia ocidental na Ucrânia, cada vez mais peças estão ficando fora de serviço, e as munições para estas armas estão se esgotando, escreve Foreign Policy.
Sputnik
Anteriormente, um grupo bipartidário de congressistas havia apelado ao presidente dos EUA, Joe Biden, para começar a fornecer à Ucrânia munições de fragmentação a fim de superar a escassez de armas e munições ocidentais.
"Para os apoiadores [do fornecimento] destas armas, aumentou a urgência de seu envio, uma vez que devido ao desgaste da artilharia fornecida pelo Ocidente cada vez mais peças ficaram inoperáveis, e os estoques de munições de artilharia tornaram-se novamente criticamente baixos", diz o artigo.
A mídia aponta que as munições cuja entrega é defendida pelos congressistas podem espalhar por todo o campo de batalha até 88 bombas, capazes de matar e mutilar civis muito tempo depois que as hostilidades terminarem.
Anteriormente, o ministro da Infraestrutura ucraniano, Aleksandr Kubrakov, pediu o fornecimento de bombas de fragmentação, que são proibidas em muitos países por diversas convenções internacionais.
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Também chamadas de munições cluster, as armas de fragmentação incluem bombas, foguetes e granadas que trazem em seu interior bombas menores, que, ao serem lançadas, ampliam a zona de alcance do ataque. O uso desse tipo de armamento é proibido em mais de 100 países.
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