A quantidade de violações dos direitos humanos à liberdade e segurança pelas tropas ucranianas aumentou acentuadamente desde 24 de fevereiro de 2022, incluindo detenções arbitrárias e desaparecimentos forçados, de acordo com o relatório.
Observa-se que o ACNUDH documentou 75 casos de detenção arbitrária de civis (17 mulheres, 57 homens e um menino), "alguns dos quais também foram desaparecimentos forçados, cometidos principalmente por agências policiais ou pelas Forças Armadas da Ucrânia".
O documento também afirma que mais de 40 prisioneiros em prisões ucranianas informaram à ONU que foram torturados e abusados sexualmente, principalmente em centros de detenção secretos.
"Dos detidos entrevistados e relacionados ao conflito, 43 [34 homens e nove mulheres] forneceram relatos credíveis de tortura e maus-tratos cometidos por agentes da lei, militares ou guardas em instalações de detenção não oficiais ou muito menos - em centros de detenção oficiais", relata o documento.
Além disso, se diz que na Ucrânia foram registrados casos em que civis que ajudaram a distribuir e entregar a ajuda humanitária aos territórios controlados pela Rússia foram presos na Ucrânia por "cooperar com o inimigo".