O respectivo decreto foi aprovado pelo governo nesta terça-feira e assinado pelo presidente. De acordo com a agência de notícias, a operação do comando estava prevista para setembro.
"O ministério espera que o comando de operações com drones realize missões estratégicas e operacionais de forma sistemática e eficiente em campos de batalha conjuntos, utilizando drones e se tornando a unidade líder no desenvolvimento de combate de operações de drones", disse o Ministério da Defesa sul-coreano à mídia.
O comando vai responder às ameaças representadas pelos drones da Coreia do Norte, bem como conduzir operações de vigilância, reconhecimento e ataque e guerra psicológica e eletromagnética, diz a matéria.
No final de dezembro de 2023, o Ministério da Defesa sul-coreano disse que cinco drones que se acredita serem norte-coreanos cruzaram a fronteira intercoreana. Quatro pequenos drones voaram na área da ilha de Ganghwado, na Coreia do Sul, e outro voou até a região norte da área metropolitana, incluindo Seul.
No início de junho de 2023, a Yonhap relatou, citando uma fonte, que os militares sul-coreanos também adotaram um princípio operacional agressivo de combate a drones, segundo o qual Seul poderia enviar dez ou mais de seus drones para a Coreia do Norte caso um drone norte-coreano entrasse na Coreia do Sul.