Sacks chamou a atenção em sua conta no Twitter para o fato de que, na semana passada, os senadores norte-americanos Lindsey Graham e Richard Blumenthal apresentaram na câmara alta do Congresso uma resolução que, entre outras coisas, fala sobre as garantias da OTAN para a Ucrânia em caso de "destruição de uma instalação nuclear na Ucrânia".
A resolução diz que se a Rússia usar armas nucleares na Ucrânia, isso deve ser considerado um ataque à OTAN.
O empresário observou que, imediatamente após isso, Kiev começou a alertar sobre os supostos planos da Rússia de "explodir a usina nuclear de Zaporozhie".
De acordo com Sacks, se a usina for destruída, não se saberá ao certo quem fez isso, mas a mídia "culpará reflexivamente a Rússia por isso".
E isso, acredita o empresário, cria, juntamente com a resolução, um incentivo para destruir a usina se alguém quiser arrastar os EUA ainda mais para o conflito ucraniano.
Nesse contexto, Sacks lembra que, em 1965, os EUA enviaram inúmeras tropas para a guerra no Vietnã, embora antes não tivessem intenção de fazê-lo.
O empresário conclui sugerindo que, se a usina nuclear for destruída, devemos esperar "gritos de indignação do partido da guerra" para começar a "americanização" do conflito na Ucrânia.
"Preocupante", escreveu Musk em resposta.
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse que os Estados Unidos estão "alimentando temores" sobre a ameaça nuclear russa, aumentando assim as apostas e criando riscos estratégicos.
Ela observou que o projeto de resolução apresentado pelos senadores norte-americanos coincide em termos de significado e tempo com as declarações da Ucrânia sobre a ameaça da Rússia à usina nuclear de Zaporozhie.