De acordo com os especialistas, a descoberta da maior mandíbula da Ásia pode fornecer uma melhor compreensão do estilo de vida desses predadores extintos, como seus hábitos alimentares e como cuidavam de suas crias, além do clima da época.
Uma equipe de cientistas da Universidade Federal dos Urais, na Rússia, descobriu uma grande mandíbula das antigas hienas-das-cavernas, no sul da Sibéria
© Foto / Academia de Ciências da Rússia
No local, a equipe encontrou crânios intactos de hienas-das-cavernas, bem como aproximadamente 400 quilos de ossos de outros animais, datados de 42 mil anos.
Além do fato de os ossos terem sido encontrados praticamente intactos, outro detalhe que chamou atenção dos especialistas é que alguns deles estavam dentro do gelo.
Uma equipe de cientistas da Universidade Federal dos Urais, na Rússia, descobriu uma grande mandíbula das antigas hienas-das-cavernas, no sul da Sibéria
© Foto / Academia de Ciências da Rússia
Análises das ossadas encontradas no local indicam que alguns dos animais foram arrastados de suas covas pelas hienas.
Foram encontrados ossos de mamutes, rinocerontes, bisões lanosos, iaques, veados, gazelas, entre outros.
Uma equipe de cientistas da Universidade Federal dos Urais, na Rússia, descobriu uma grande mandíbula das antigas hienas-das-cavernas, no sul da Sibéria
© Foto / Academia de Ciências da Rússia
Sem contar nos ossos de outros animais predadores, como urso pardo, raposa e lobo, na coleção de presas das hienas-das-cavernas.