Operação militar especial russa

Duma russa: Grupo Wagner deixou de participar da operação por não cumprir decisão do MD

Nesta quinta-feira (29), a Duma russa informou que Yevgeny Prigozhin não cumpriu a decisão do Ministério da Defesa da Rússia com relação à assinatura dos contratos, e que, por isso, o Grupo Wagner deixou de participar da operação russa.
Sputnik
"Alguns dias antes da tentativa de realizar o motim, o Ministério da Defesa da Rússia anunciou que todas as unidades envolvidas nas missões de combate deveriam assinar um contrato com o Ministério da Defesa. E todos começaram a cumprir essa decisão, uma decisão absolutamente correta. Todos, exceto o sr. Prigozhin. Então ele foi informado de que, nesse caso, o Grupo Wagner deixaria de participar da operação militar especial", observou Andrei Kartapolov, presidente do Comitê para a Defesa da Duma russa.
De acordo com a Duma russa, Prigozhin foi informado do fim do financiamento, ou seja, não seriam alocados recursos financeiros e materiais.

"Ou seja, não seriam alocados recursos financeiros e materiais", informou Andrei Kartapolov.

Operação militar especial russa
Putin: Ocidente tenta usar e usaria a situação caso a rebelião não fosse impedida
Na noite de sábado (24), na cidade russa de Rostov-no-Don, a sede do Distrito Militar do Sul foi tomada pelas forças do Grupo Wagner.
Isso aconteceu após as declarações de Yevgeny Prigozhin sobre os supostos ataques das Forças Armadas russas contra os campos do Grupo Wagner, tendo tanto o Ministério da Defesa da Rússia quanto o Serviço Federal de Segurança (FSB, na sigla em russo) da Rússia negado isso.
A rebelião armada foi interrompida graças às difíceis negociações que o líder belarusso Aleksandr Lukashenko conduziu durante todo o sábado, em acordo com Vladimir Putin.
Como resultado, Prigozhin concordou em ir para Belarus, alguns dos combatentes que não participaram da rebelião se ofereceram para assinar um contrato com o Ministério da Defesa e o resto do Grupo Wagner não será perseguido.
Comentar