Panorama internacional

Balão da China que sobrevoou os EUA não coletou nem transmitiu dados, segundo Pentágono

O Departamento de Defesa confirmou sua avaliação anterior de que o aeróstato chinês não enviou dados, e acrescentou agora que também não os coletou.
Sputnik
O Pentágono declarou na quinta-feira (29) que o balão chinês que sobrevoou o território dos Estados Unidos no início deste ano não coletou nenhum dado durante seu voo.

"Nossa avaliação agora é de que [o balão] não coletou dados enquanto estava transitando pelos Estados Unidos ou sobrevoando os EUA", disse o general de brigada Patrick Ryder durante uma coletiva de imprensa, citado na quinta-feira (29) pelo portal Air Force Times.

"E, como dissemos na época, também tomamos medidas para mitigar possíveis esforços de coleta", acrescentou o membro do Departamento de Defesa.
As autoridades de defesa disseram anteriormente que o balão não transmitiu dados para Pequim, mas não contaram se os dispositivos conectados conseguiram coletar dados.
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Ryder se recusou a confirmar um artigo de quinta-feira (29) do jornal norte-americano The Wall Street Journal de que partes dos sistemas do balão foram construídas com tecnologia americana disponível comercialmente, e também não quis explicar se fatores como a guerra eletrônica norte-americana impediram o balão de coletar dados.
O balão entrou no espaço aéreo dos EUA em 28 de janeiro sobre as ilhas Aleutas, no Alasca, e depois atravessou o Canadá e os Estados Unidos continental. Segundo o Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte, o aeróstato voou perto de instalações militares, incluindo silos de mísseis nucleares.
Um F-22 da Força Aérea dos EUA o abateu em 4 de fevereiro usando um míssil AIM-9X Sidewinder na costa da Carolina do Sul. A China explicou que o balão estava sendo usado para rastrear padrões climáticos, e criticou os EUA por abater o balão.
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