"Tanques e veículos de combate apareceram no campo de batalha quando a contraofensiva começou no início deste mês. Alguns já foram destruídos, admitiu Zaluzhny", escreve o jornal.
"Eles vieram aqui para a guerra. Ora, no campo de batalha um Leopard não é um Leopard, mas um alvo", disse Zaluzhny.
"Ninguém está dizendo que amanhã devemos nos rearmar e adquirir 120 aviões. Por quê? Eu não preciso de 120 aviões. Não vou ameaçar o mundo inteiro. Um número muito limitado seria suficiente", cita o artigo o comandante das tropas ucranianas.
"Nós temos um acordo: estamos em contato 24 horas por dia, 7 dias por semana. Então, às vezes, posso ligar e dizer: 'Se eu não conseguir 100.000 projéteis em uma semana, 1.000 pessoas morrerão. Coloque-se no meu lugar'", explicou Zaluzhny.
"Isso não é um show. Não é um show que o mundo inteiro está assistindo e apostando ou algo assim. Cada dia, cada metro é dado pelo sangue."
"Sem o fornecimento total, esses planos não são viáveis de forma alguma", acrescentou. "Mas eles estão sendo executados. Sim, talvez não tão rápido quanto os participantes do show, os observadores, gostariam, mas isso é problema deles".