Citando autoridades com informações sobre a visita do diretor da CIA, The Washington Post informou que Burns se encontrou durante sua viagem com o presidente ucraniano Vladimir Zelensky e os principais funcionários de inteligência da Ucrânia.
O objetivo da visita foi reafirmar o compromisso da administração Biden em compartilhar informações destinadas a ajudar a Ucrânia no conflito.
Autoridades ucranianas disseram ao diretor da CIA que pretendem mover sistemas de artilharia e de mísseis para mais perto da linha de fronteira da Crimeia e avançar para o leste da Ucrânia até o outono europeu. Em seguida, Kiev pretende iniciar negociações com Moscou pela primeira vez desde que elas foram interrompidas em março do ano passado, aponta a mídia, citando pessoas envolvidas no planejamento.
Um funcionário ucraniano disse ao jornal que "os EUA concordam que a Ucrânia deve entrar nas negociações a partir de uma posição forte".
De acordo com a notícia, Kiev está sob uma pressão extraordinária dos aliados ocidentais que forneceram à Ucrânia bilhões de dólares em armamentos antes da contraofensiva.
Na terça-feira (27), o presidente russo Vladimir Putin disse que a Ucrânia perdeu 259 tanques e 780 veículos blindados desde o início de sua contraofensiva.