"Este ato não reflete de modo algum a opinião da União Europeia. A queima do Alcorão ou de qualquer outro livro sagrado é um ato de provocação insultuoso, desrespeitoso e flagrante. Manifestações de racismo, xenofobia e intolerância relacionada não têm lugar na Europa", observa-se.
Mas, ao mesmo tempo, a UE continua a defender a liberdade de expressão.
"A UE continua a defender a liberdade de religião ou crença e a liberdade de expressão no exterior e dentro dela", diz o comunicado.
Na quarta-feira (28), no primeiro dia do feriado muçulmano de Eid al-Adha, um protesto no qual um Alcorão foi queimado ocorreu do lado de fora da principal mesquita de Estocolmo. A manifestação foi aprovada pelas autoridades suecas. O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, disse que a decisão da polícia foi "legal, mas inadequada".
Não é o primeiro protesto na Suécia envolvendo a queima do Alcorão, e tais manifestações aumentaram as tensões entre o país europeu e a Turquia, cujo apoio Estocolmo precisa para se tornar membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).