Panorama internacional

Áustria se juntará ao projeto de defesa antiaérea europeu, diz chanceler

Karl Nehammer, chanceler da Áustria, disse que Viena participará do Escudo Europeu Skyshield, o que aumentaria o número de países participantes para 18.
Sputnik
A Áustria se juntará ao sistema de defesa antiaérea Escudo Europeu Skyshield, anunciou no sábado (1º) Karl Nehammer, chanceler do país.
Nehammer observou que o conflito na Ucrânia e o aumento da "situação de ameaça" foram os principais motivos para a adesão da Áustria à iniciativa.
Segundo ele, as negociações para entrar no projeto já estão em andamento, mas a participação não afetará a neutralidade da Áustria, que não é Estado-membro da OTAN.
O sistema de defesa antimíssil Aegis Ashor norte-americano na base militar em Deveselu, Romênia (foto de arquivo)
Em outubro de 2022, a Alemanha e 13 países membros da OTAN assinaram uma declaração sobre a criação de um sistema de defesa aérea europeu mais avançado. Desde então mais três países aderiram à iniciativa, sem contar com a Áustria.
Antes disso, em 2009, Barack Obama, então presidente dos EUA (2009-2017), propôs o Sistema de Defesa Contra Mísseis Balísticos Aegis baseado no mar, que a OTAN declarou como parcialmente operacional em 2016.
O projeto de um escudo europeu contra mísseis foi discutido pela primeira vez em 2002, após ser sugerido na cúpula da OTAN em Praga, República Tcheca. Na época ela foi responsável por uma deterioração nas relações entre o Ocidente e a Rússia, que o viu como violando a estabilidade estratégica. Moscou suspeitou que o verdadeiro propósito do escudo antiaéreo era uma defesa contra mísseis da Rússia, e não do Irã e da Coreia do Norte, como foi sugerido.
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