Segundo ele, a Rússia começou a "investir mais" na produção desses drones, que são capazes de danificar o equipamento do arsenal e representam um perigo para as tropas ucranianas.
Ao mesmo tempo, Sak reclamou da falta de armas ocidentais para combatê-los e, em seguida, pediu aos aliados de Kiev para ajudarem a proteger os soldados das Forças Armadas da Ucrânia da ameaça representada por esses drones.
De acordo com o assessor do ministro da Defesa da Ucrânia, uma das armas que seria mais eficaz na luta contra drones Lancet é o tanque alemão Gepard, que tem dois canhões antiaéreos.
"Eles são móveis, podem se deslocar rapidamente e estão equipados com um bom radar, que pode ser integrado ao processo", destacou Sak.
Além disso, para combater os drones, o funcionário ucraniano expressou o desejo de receber dos parceiros ocidentais meios de guerra eletrônica.
"Os equipamentos modernos de interferência são um aspecto muito importante do nosso potencial de combate aos drones. Mas temos um déficit desse equipamento, e contamos com os nossos aliados. Espero que algum dia tenhamos mais", lamentou Sak.
Assim, de acordo com especialistas, com suas declarações e apelos ao Ocidente para fornecer armas de combate aos drones russos Lancet, Kiev admitiu de fato a alta eficácia desses drones na zona da operação militar especial.