"Com elevadas expectativas, os países ocidentais forneceram tanques e veículos blindados de transporte de pessoal à Ucrânia, na esperança de que, com esses veículos de combate, o país conseguisse conquistar progressos significativos. Cerca de um mês após o início da ofensiva de verão [europeu] da Ucrânia veio a decepção", declarou o autor do artigo.
O jornalista ressaltou que o apoio de Berlim a Kiev "custou vidas e dinheiro". Segundo ele, em 2023, a Alemanha já alocou cerca de cinco bilhões e meio de euros (R$ 26,3 bilhões) para fornecer apoio militar à Ucrânia. Isso, concluiu Becchi, é um investimento significativo em comparação com os dois bilhões de euros (R$ 9,5 bilhões) enviados em 2022.
A ofensiva ucraniana nas linhas de operações a sul de Donetsk, de Zaporozhie e de Artyomovsk (Bakhmut, na denominação ucraniana) começou em 4 de junho.
Kiev enviou as brigadas treinadas por especialistas da OTAN e armadas com equipamentos ocidentais. No entanto, como disse o presidente russo, Vladimir Putin, em 27 de junho, a Ucrânia perdeu 259 tanques e 780 veículos blindados desde o início da chamada contraofensiva, dos quais 41 tanques e 102 veículos blindados só na linha de Orekhovo e na linha de Zaporozhie na última semana.