"Até agora, essa explosão não teve o resultado desejado. Talvez algo nesse sentido, incluindo possivelmente relacionado à usina nuclear de Zaporozhie. Eles estão aumentando a tensão a esse respeito. É possível que sirva para a ofensiva", frisou.
"Na primeira fase, as forças ucranianas não conseguiram romper a linha inicial das defesas russas. Em resposta, a segunda etapa se baseia na esperança de que uma defesa prolongada esgote os defensores psicologica e tecnologicamente", afirmou.
"No entanto, é importante notar que a assistência ocidental, embora valiosa, não pode alterar sozinha a situação no terreno. Assistência substancial e sustentada seria necessária para ter um impacto significativo", disse ele.
"Embora as forças russas tenham adotado uma estratégia de defesa ativa que inclui contra-ataques e avanços nas fortalezas inimigas [ucranianas], essas ações ficam aquém de uma ofensiva de pleno direito. No caso de outra contraofensiva fracassada, o Exército russo pode aproveitar a oportunidade para lançar uma contraofensiva própria, aproveitando-se de um Exército ucraniano desgastado", disse ele.