"Considero que esta é uma boa política. A Rússia é nosso vizinho e pode causar danos [a Israel]. Preferimos não sofrer com as [potenciais] ações russas. A Ucrânia tem um grande apetite. Não temos armas suficientes para compartilhar. O próprio Israel está conduzindo uma guerra", disse o especialista, comentando as razões da recusa de Israel em prestar assistência militar à Ucrânia.
Nesta segunda-feira (3), o embaixador da Ucrânia em Israel Yevgeny Korniychuk, deve comparecer no Ministério das Relações Exteriores israelense para uma conversa explicativa. O embaixador foi convocado à chancelaria depois que a missão diplomática ucraniana criticou duramente a política do governo israelense sobre a questão ucraniana.
Na semana passada, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse em entrevista ao Jerusalem Post que algumas das armas que os países ocidentais têm fornecido à Ucrânia já estão nas fronteiras de Israel e Tel Aviv teme que, em caso de quaisquer fornecimentos de sistemas de armas à Ucrânia, estas acabem nas mãos dos inimigos do Estado judeu, tais como o Irã.