Isso porque o material é amplamente utilizado nos sistemas avançados de radar instalados nas aeronaves (como F-35 e F/A-18E/F), navios e instalações de solo, com a China sendo a maior produtora e fornecedora do mundo.
A partir do dia 1º de agosto, a China vai impor restrições à exportação de gálio e germânio, além de outros elementos químicos envolvendo estes dois, informou a mídia.
Com as restrições, estes materiais não poderão ser exportados sem uma aprovação prévia da China.
De acordo com o jornal GT, a medida visa proteger a segurança e os interesses nacionais do país.
O gálio e o germânio são usados na produção de semicondutores e outros componentes eletrônicos.
Especialistas militares chineses, citados pelo GT, acreditam que o controle das exportações desses componentes poderia comprometer a indústria de defesa dos EUA, ao mesmo tempo em que Washington tenta conter o desenvolvimento chinês.
A China domina aproximadamente 85% das reservas globais de gálio, o que praticamente impossibilita os Estados Unidos e outros países ocidentais a evitarem o uso do material chinês sem um custo significativo.