De acordo com uma delas, o líder americano tentou convencer a política alemã a liderar a OTAN por medo de que um substituto digno para o atual secretário-geral Jens Stoltenberg não pudesse ser encontrado nos próximos 12 meses.
"Vamos ter um problema no próximo ano, quando ficar claro que o campo [da liderança da OTAN] não é mais forte do que este ano", disse uma segunda fonte.
E outra fonte do jornal informou que nos últimos anos surgiu um "forte vínculo" entre Biden e von der Leyen, o que fortaleceu a interação transatlântica relativamente à China, à Ucrânia e às questões climáticas.
Conforme o artigo, a chefe da Comissão Europeia está agora "confiando em Washington em questões de inteligência", o que significa abandonar a abordagem anterior, quando as informações das agências de inteligência europeias eram consideradas as principais.
No artigo destaca-se que o conhecimento e o excelente domínio da língua francesa de von der Leyen podem garantir seu apoio por parte do presidente francês Emmanuel Macron. Ao mesmo tempo, podem surgir preocupações sobre a sua má administração do Ministério da Defesa alemão, que ela encabeçou de 2013 a 2019.
Por sua vez, Jens Stoltenberg, o atual secretário-geral da OTAN, confirmou ontem, terça-feira (4), que permanecerá no cargo por mais um ano, até outubro de 2024.