Operação militar especial russa

Conflito na Ucrânia mostra que artilharia ocidental não é adequada para combates intensos, diz mídia

O conflito ucraniano mostrou que a artilharia ocidental não é projetada para combates tão intensos, afirmou o coronel Pyotr Pyatakov, um ex-consultor da indústria militar, ao jornal Financial Times.
Sputnik

"Durante as operações [militares], ficou óbvio que esses sistemas [de artilharia] não foram projetados para combates tão intensos", disse Pyatakov.

Segundo ele, os sistemas de artilharia ocidentais, ao contrário dos do modelo soviético, "exigem uma pausa" após dois ou três minutos de disparo em velocidade máxima.
Ele acrescentou que os fabricantes de artilharia ocidentais estão ativamente interessados no feedback dos militares ucranianos para eliminar as deficiências existentes.
Por sua vez, a Rússia enviou uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. O chanceler russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.
O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou que os países da OTAN "estão brincando com fogo" ao fornecerem armas à Ucrânia. O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, observou que o bombeamento da Ucrânia com armas pelo Ocidente não contribui para o sucesso das negociações entre a Rússia e a Ucrânia e terá um efeito negativo.
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