Na tarde de ontem (4), um piloto incendiou o próprio avião – modelo PA-28 – depois que o pousou em uma pista da cidade de Tuneiras do Oeste. O piloto estava sendo perseguido por jatos da Força Aérea Brasileira (FAB) modelos A-29 Super Tucano e radar E-99.
As aeronaves de defesa aérea foram empregadas para monitorar o avião após uma ação considerada "suspeita", uma vez que o piloto havia entrado no espaço aéreo sem autorização e plano de voo, de acordo com a FAB.
"Os pilotos de defesa aérea seguiram o protocolo das medidas de policiamento do espaço aéreo brasileiro. Nesse momento, a aeronave foi classificada como suspeita, conforme previsto no Decreto 5.144, de 16 de julho de 2004", afirmou a força.
A atuação da FAB aconteceu no âmbito da Operação Ágata Conjunta Sul, voltada ao combate a crimes transfronteiriços. Na região desde o dia 1º de julho, a operação é desencadeada na região Sul do Brasil - Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
"A iniciativa tem como objetivo a realização de ações preventivas e repressivas, na fronteira terrestre e marítima, contra delitos transfronteiriços e ambientais em coordenação com órgãos de segurança e de fiscalização federais e estaduais", explicou a FAB.
O piloto que ateou fogo no avião fugiu antes da chegada de policiais à pista e não pôde ser identificado.